Liberdade Religiosa e o Combate à Intolerância: O Compromisso com a Fé Cristã
- comunicacaoelianab
- 21 de jan.
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Neste dia 21 de janeiro, comemoramos o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, uma data importante que nos chama à reflexão sobre a necessidade de respeito e liberdade para todos os cidadãos, independentemente de sua crença religiosa.
Como deputada e defensora da fé cristã evangélica, acredito que esta data é um marco para reforçar nosso compromisso com a proteção da liberdade religiosa no Brasil, um direito que garante a cada pessoa a possibilidade de professar sua fé sem medo de perseguições ou discriminação.
O Brasil é um país vasto, plural, composto por pessoas que professam diferentes crenças. Contudo, apesar dessa diversidade religiosa, não podemos fechar os olhos para as situações de violência e preconceito que ainda ocorrem contra aqueles que professam a fé cristã, especialmente os evangélicos.
A intolerância religiosa, embora frequentemente associada a outras crenças, atinge também os cristãos, que, muitas vezes, têm sua liberdade de expressão e culto cerceada. Como evangélica, entendo que o direito de ser cristão e exercer a fé cristã é um direito fundamental que deve ser defendido a todo custo.
A mensagem do Evangelho de Cristo que prega o amor, o respeito e a paz, não pode ser alvo de ataques ou de silenciamento. No entanto, vivemos em tempos nos quais a liberdade religiosa parece ser desrespeitada e até desafiada, como, vandalismo em templos e símbolos religiosos, perseguições em espaços públicos e abertura de inquéritos intimidativos. Além disso, há uma crescente censura à pregação pública do evangelho, com tentativas de limitar a liberdade de expressão religiosa nas redes sociais, nos meios de comunicação e até em eventos públicos.
Outro tipo de ataque recorrente é a exclusão da fé cristã em ambientes educacionais e culturais, com a imposição de ideologias que contrariam os princípios cristãos, como a imposição de conceitos sobre gênero e sexualidade que não se alinham com os valores da Bíblia. Esses ataques não são apenas contra os indivíduos, mas visam deslegitimar e silenciar a fé evangélica em nossa sociedade, algo que deve ser combatido com firmeza e respeito à Constituição, que garante as liberdades de crença e religiosa como direitos fundamentais.
O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa nos lembra da importância de promover a convivência pacífica entre as diversas manifestações de fé. No entanto, para que essa convivência seja verdadeira e eficaz, é preciso que todos os grupos religiosos, sem exceção, tenham seus direitos respeitados e suas crenças valorizadas. A democracia que conquistamos não é aquela que silencia a voz dissonante, mas aquela que cria o ambiente de paz para que todos participem com suas visões de mundo, mesmo que antagônicas e conflitantes. E, neste cenário, a fé cristã precisa ser defendida com a mesma ênfase.
Como deputada comprometida com os valores cristãos, vejo com grande preocupação o crescimento da intolerância religiosa em nosso país. Esse cenário de hostilidade não pode ser ignorado, e é por isso que me empenho em pautar a proteção da liberdade religiosa na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Ao mesmo tempo, defendo que o combate à intolerância religiosa não seja um movimento de vingança ou retaliação, mas um esforço de compreensão e respeito mútuo. O evangelho de Cristo nos ensina que, mesmo diante da perseguição, nossa resposta deve ser de amor e perdão.
Não podemos permitir que as divergências religiosas nos afastem, mas devemos buscar sempre o diálogo e a convivência harmoniosa. A verdadeira paz não busca eliminar as discordâncias ou as diferenças, mas sim construir um espaço comum onde todos possam defender livremente suas convicções.
Combater a intolerância religiosa deve ser uma prioridade cotidiana em uma sociedade que almeja consagrar a dignidade humana como seu propósito maior. Todo ser humano tem o direito de ser respeitado em sua identidade religiosa, e o Estado tem o dever de garantir esse direito de maneira irrestrita. A Constituição Brasileira assegura a liberdade de crença, e é essencial que o Estado se posicione de forma firme no combate à intolerância religiosa, protegendo aqueles que professam a fé cristã evangélica, assim como qualquer outra religião.
É fundamental reforçar a importância de cultivarmos o respeito e a convivência harmoniosa entre as diferentes crenças religiosas. Neste Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, fazemos um apelo para que todos, sem exceção, se unam em defesa da liberdade de crença, garantindo um ambiente de respeito a pluralidade religiosa. Que possamos sempre viver em uma sociedade onde cada pessoa tenha o direito de professar sua fé, seja ela qual for, de maneira livre, sem sofrer qualquer forma de perseguição ou discriminação. O respeito mútuo é o alicerce de uma convivência pacífica e justa para todos.

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